O texto à seguir se trata de uma história, com os antecedentes de meu personagem em um LARP (Live Action Role Playing). Mesmo que não joguem comigo, alguns já estarão familiarizados com o nome devido a outras role playings. Recomendo que esqueça tudo que sabe sobre o personagem e permita-se conhece-lo novamente agora.
Ginhu aos 12 anos (5 anos antes da morte de Dorian)
Os barulhos matinais me arrancavam do sono. Logo, me levantei vestindo roupas com as cores de meu pai, e procurando por minha cimitarra. A tenda era espaçosa, uma das regalias por meu filho do dono da caravana. Enquanto procurava pela espada, uma garota adentrou a tenda, vestida com roupas das mesmas cores cinzentas que as minhas e ocultando a maior parte do corpo.
- Akht, como vai? - disse dando um abraço na mais nova, que logo sorriu.
- Akh, que bom que esta de pé. Estou bem, porém Baba deseja falar com você e Crono... Agora - disse a garota e logo se abaixou, pegando algo em um canto afastado de minha tenda. - Precisa tomar mais cuidado com suas coisas, Akh - disse ela, me entregando a cimitarra que eu tanto procurara e saindo com uma breve reverência.
Quando a garota saiu, pus-me a pensar. O que Baba poderia querer comigo tão cedo? Será quer passar mais algumas informações sobre o comércio? pensava, enquanto saia de minha tenda, dando com a paisagem verdejante que era muito rara em minha terra natal. Estávamos próximos ao Dosel, e as diferenças entre lá e Bang-Úr eram notáveis. A tenda de meu baba fora posta próxima ao rio e me dirigia para lá, quando fui parado por um dos homens de minha caravana.
Quando a garota saiu, pus-me a pensar. O que Baba poderia querer comigo tão cedo? Será quer passar mais algumas informações sobre o comércio? pensava, enquanto saia de minha tenda, dando com a paisagem verdejante que era muito rara em minha terra natal. Estávamos próximos ao Dosel, e as diferenças entre lá e Bang-Úr eram notáveis. A tenda de meu baba fora posta próxima ao rio e me dirigia para lá, quando fui parado por um dos homens de minha caravana.
- Salaam, você está indo ver seu Baba, não é? - perguntou o homem cujo o nome eu não lembrava.
- Salaam, sim estou indo para lá agora mesmo - respondi, do mesmo modo informal, esperando que o homem permitisse meu caminho.
- Bom, diga a ele que a encomenda está pronta... Ma Salama, criança - disse o mais velho, antes que me deixasse seguir caminho.
- Chukran - agradeci, antes de seguir meu caminho até a tenda de Baba.
Quando cheguei lá, Baba e Crono me esperavam, aparentemente estudando um mapa. Crono levantou os olhos e fez sinal para que me aproximasse.
-... como ia dizendo, é algo relativamente fácil, por isso estou mandando seu irmão com você. Vocês vão até Cruza Rios, protegem o nobre no caminho para Bang-Úr e depois me enviem um falcão relatando o sucesso da missão, entenderam? - perguntou Baba, olhando tanto para mim quanto para Crono.
Por um momento fiquei confuso, mas Crono me deu uma piscada, dizendo que não era nada de mais.
- Pode deixar Baba, eu e Ginhu cuidaremos disso para o senhor - respondeu Crono com um sorriso confiante.
- Assim espero meus filhos... - disse Baba, enquanto se sentava em uma cadeira.
- Baba, um dos homens disse que a encomenda está pronta - disse, e pela reação de Baba, parecia que isto já era esperado.
- Falem com Steve antes de pegarem os cavalos, ele lhes dará o que precisam - disse Baba e fez sinal para que nos retirássemos. Tanto eu quanto Crono fizemos uma meia reverência e saímos para nos preparar para a viagem.
Durante todo o caminho para a tenda de Steve questionei sobre os assuntos tratados antes de minha chegada, porém, Crono dizia que isso era uma surpresa, eu saberia quando chegasse a hora. Chegando na tenda nos foi dado água e comida, além de peças de ouro para eventuais despesas e duas cartas seladas.
- Se encontrarem problemas com as autoridades, deem isso à eles e podem seguir caminho, você já sabe o procedimento, Crono - recomendou Steve.
Em pouco tempo estávamos na estrada, em dois cavalos malhados. Crono e eu vestíamos a mesma roupa cinzenta. As únicas coisas que nos diferenciava é que a cimitarra dele era maior e o fato de ele ser mais alto.
- Ahk, você já praticou com a cimitarra, não? - perguntou Crono quebrando o silêncio após várias horas de cavalgada.
- Claro que sim, porém acho que não chego aos seus pés - respondi com sinceridade para Crono, que parou de cavalgar.
- Que tal um rápido duelo? De acordo com o mapa estamos próximos à uma vila onde poderemos passar a noite... O sol ainda estará no céu por horas. Então, o que me diz, Ahk? - perguntou ele, enquanto sacava sua cimitarra.
- Claro, porque não? - respondi, também descendo de meu cavalo e sacando minha arma.
Ambos nos encarávamos, eu em movimento constante e Crono parado, se não por seus braços e a própria arma. O primeiro contato das lâminas foi com um golpe meu. Crono aparou com a parte côncava de sua lâmina, prendendo minha espada e me empurrando com a mão livre. Ele deu um breve sorriso e fez que não com a cabeça. Após sucessivos golpes não efetivos, Crono decidiu atacar, investindo contra meu ombro. Tentei defender com a parte convexa da lâmina, porém Crono simplesmente deslizou pela superfície da lâmina, até chegar em meu braço e fazer um corte superficial. Eu fiz uma careta de dor mais mantive a postura.
- Precisa treinar mais, Ahk - disse ele guardando sua arma e pegando um pouco de água para lavar meu ferimento.
- Como disse, não chego aos seus pés - comentei, tentando esconder minha frustração, enquanto também guardava minha arma.
Como previsto por Crono, antes do entardecer chegamos à um pequeno vilarejo onde passaríamos a noite, porém, eu não sabia que aquele lugar me marcaria tanto quanto o fez.
- Salaam, sim estou indo para lá agora mesmo - respondi, do mesmo modo informal, esperando que o homem permitisse meu caminho.
- Bom, diga a ele que a encomenda está pronta... Ma Salama, criança - disse o mais velho, antes que me deixasse seguir caminho.
- Chukran - agradeci, antes de seguir meu caminho até a tenda de Baba.
Quando cheguei lá, Baba e Crono me esperavam, aparentemente estudando um mapa. Crono levantou os olhos e fez sinal para que me aproximasse.
-... como ia dizendo, é algo relativamente fácil, por isso estou mandando seu irmão com você. Vocês vão até Cruza Rios, protegem o nobre no caminho para Bang-Úr e depois me enviem um falcão relatando o sucesso da missão, entenderam? - perguntou Baba, olhando tanto para mim quanto para Crono.
Por um momento fiquei confuso, mas Crono me deu uma piscada, dizendo que não era nada de mais.
- Pode deixar Baba, eu e Ginhu cuidaremos disso para o senhor - respondeu Crono com um sorriso confiante.
- Assim espero meus filhos... - disse Baba, enquanto se sentava em uma cadeira.
- Baba, um dos homens disse que a encomenda está pronta - disse, e pela reação de Baba, parecia que isto já era esperado.
- Falem com Steve antes de pegarem os cavalos, ele lhes dará o que precisam - disse Baba e fez sinal para que nos retirássemos. Tanto eu quanto Crono fizemos uma meia reverência e saímos para nos preparar para a viagem.
Durante todo o caminho para a tenda de Steve questionei sobre os assuntos tratados antes de minha chegada, porém, Crono dizia que isso era uma surpresa, eu saberia quando chegasse a hora. Chegando na tenda nos foi dado água e comida, além de peças de ouro para eventuais despesas e duas cartas seladas.
- Se encontrarem problemas com as autoridades, deem isso à eles e podem seguir caminho, você já sabe o procedimento, Crono - recomendou Steve.
Em pouco tempo estávamos na estrada, em dois cavalos malhados. Crono e eu vestíamos a mesma roupa cinzenta. As únicas coisas que nos diferenciava é que a cimitarra dele era maior e o fato de ele ser mais alto.
- Ahk, você já praticou com a cimitarra, não? - perguntou Crono quebrando o silêncio após várias horas de cavalgada.
- Claro que sim, porém acho que não chego aos seus pés - respondi com sinceridade para Crono, que parou de cavalgar.
- Que tal um rápido duelo? De acordo com o mapa estamos próximos à uma vila onde poderemos passar a noite... O sol ainda estará no céu por horas. Então, o que me diz, Ahk? - perguntou ele, enquanto sacava sua cimitarra.
- Claro, porque não? - respondi, também descendo de meu cavalo e sacando minha arma.
Ambos nos encarávamos, eu em movimento constante e Crono parado, se não por seus braços e a própria arma. O primeiro contato das lâminas foi com um golpe meu. Crono aparou com a parte côncava de sua lâmina, prendendo minha espada e me empurrando com a mão livre. Ele deu um breve sorriso e fez que não com a cabeça. Após sucessivos golpes não efetivos, Crono decidiu atacar, investindo contra meu ombro. Tentei defender com a parte convexa da lâmina, porém Crono simplesmente deslizou pela superfície da lâmina, até chegar em meu braço e fazer um corte superficial. Eu fiz uma careta de dor mais mantive a postura.
- Precisa treinar mais, Ahk - disse ele guardando sua arma e pegando um pouco de água para lavar meu ferimento.
- Como disse, não chego aos seus pés - comentei, tentando esconder minha frustração, enquanto também guardava minha arma.
Como previsto por Crono, antes do entardecer chegamos à um pequeno vilarejo onde passaríamos a noite, porém, eu não sabia que aquele lugar me marcaria tanto quanto o fez.